A minha 'identidade' me define?

      O que pode ser considerado realmente identidade? não me refiro, á um simples papel plastificado, com um 'número de série' e que diz a minha filiação e minha nacionalidade. Na minha opinião, identidade é muito mais que isso. Não é suficiente, constar na minha cédula de 'Identidade' que eu sou brasileira, seu eu não me sinto brasileira, se eu não me sinto parte dessa nação. E, confesso muitas vezes não me sinto parte, desse todo!  claro, que junto com todas essas informações, vem a impressão digital, que é algo único e intransferível, porém não diz nada sobre minha personalidade,nada que me caracterize, nada que me defina, mesmo que em parte.

      Acho de uma importância única, como os surdos, se referem uns aos outros. Tenho a oportunidade, e porque não dizer a sorte, de poder conviver diariamente com um colega surdo. Tenho me apaixonado cada vez mais, por esse 'universo silencioso', que fala com as mãos.Eles tem um jeito ímpar de se identificarem, informalmente. Eles têm um sinal. Um sinal, que é atribuído devido á sua aparência, seu jeito, algo que realmente caracterize visualmente você. Pode ser uma pinta, uma cicatriz,uma mania, um comportamento enfim...eu também tenho um sinal, e cada vez eu tenho mais orgulho do meu. Ele diz mais sobre mim, que 'uma cópia do desenho do meu polegar'.

Pedagogia e um 'monte' de coisas que não dão dinheiro!

''Você faz Pedagogia?'', ''Vai ser professor?'', ''Porque você não faz Medicina?'' e a tão famosa afirmação ''Vai passar fome'', são frequentes na vida de quem faz algum curso superior na área de humanas. Parece que só a Medicina e as Engenharias trazem a tão sonhada satisfação financeira. Tudo bem, vamos reconhecer que toda a área de humanas não é lá, a 'fórmula' da riqueza, mas será que o grande objetivo de fazer faculdade, é ser rico? Eu, pelo menos, nunca pensei nisso. Demagogias á parte...SIM! Dinheiro é importante, mais precisamente necessário! Mas, quantas coisas mais também não são? Será que você ou eu, dá a devida atenção á essas outras coisas? A satisfação pessoal, ficar bem consigo mesma, fazer algo que realmente goste não importam? Porque eu tenho que seguir um modelo? Porque, porque, porque...Ah, os meus amados porquê's!


O que me intriga, é que a maioria de meus amigos e conhecidos, mesmo os que só pensam em dinheiro, vão para alguma área de humanas, apelidada de 'área que não dá dinheiro'! Esses 'ditos cujos' vão ser professores, pedagogos, fotógrafos,assistentes sociais, e mais um milhão de outras profissões, tão importantes quanto qualquer outra.


Sei, que nem sempre fazemos o que queremos, ou queremos o que fazemos. Eu, NUNCA, pensei em fazer Pedagogia. Meu sonho sempre foi a Astronomia (profissão de louco, no Brasil), não desisti de Astronomia, ainda irei fazer, mas confesso que a pedagogia, tem ganho meu coração, e mesmo que não me dê dinheiro, espero que me traga a felicidade!

O Tempo !

E o tempo passa rápido! Não, eu não escrevendo pra você que completou 50 anos ontem , e se sente como se ainda estivesse com 16.Não,definitivamente não! Escrevo pra você que está na ''casa'' dos 18 e que ainda se lembra dos 11,época em que se um garoto da sua turma olhasse para você, o seu dia estaria completo, época onde sua maior preocupação era em conseguir ganhar de presente de aniversário a nova sandália da Barbie, com ''bolsinha fashion.'' 

Sim, o tempo passa, e enquanto o mundo gira, sinto que os anos passaram por mim , sem eu sequer perceber a presença deles,já não justifica mais se eu quiser brincar de correr na rua, e nunca mais, digo NUNCA mais poderei usar uma ''sandalinha'' da Barbie,a vendedora me olha estranho quando pergunto se ainda vem com brinde e eu pra disfarçar digo um simples ''È pra minha sobrinha...'',além do mais não tem o meu número, como assim eu cresci e as sandálias não?

È essa a sensação que tenho á todo instante,nada mais se encaixa em mim, o meu tão amado pijama amarelo com bolinhas rosa não entra mais, não porque eu engordei, e sim porque hoje para mimele se adequa mais na categoria de shorts.

Eu me considero uma viajante do tempo, que ficou presa no passado, não vivo mais o presente, nem espero ansiosamente o futuro, o único tempo perfeito pra mim parece ser o passado, PAS-SA-DO! 

E eu so queria que PASSADO, para mim, não tivesse PASSADO .

Será por 0,20 centavos?

*Imagem retirada da internet

Não é da disciplina e não foi discutido em sala de aula(ainda), mas achei de relevância suficiente para aparecer aqui.
Essa semana foi marcada por vários manifestos espalhados pelo Brasil. Em São Paulo, o 'estopim' para inicio dos protestos foi o aumento da passagem de ônibus em 0,20 centavos. Mas será que é SÓ por causa desse valor ? Minha opinião 'GRITA' que não.
O aumento da passagem foi ''a gota d'água'', vivemos em um país em que a educação, a saúde, o transporte , a segurança TUDO é ruim, ''falta verba''.Mas para construir estádio, se gasta bilhões. A questão é: Um país que não tem condições de oferecer com qualidade as necessidades básicas é sua própria população, tem condições de sediar um evento como a Copa do Mundo e as Olimpíadas?
A população está offline  para ás causas sociais e  (exageradamente) online  em redes sociais falando de banalidades. Mas, essa semana, os jovens foram pra rua, demonstrando a insatisfação, e mesmo de longe me senti representada, e parece que estou vivendo nos anos 70, (me sentindo uma 'cara-pintada'). Mas , mesmo apoiando esses movimentos, sou contra a violência, por parte dos manifestantes e por parte dos policiais. Não é necessário violência! Mas manifestantes serem detidos antes mesmo do movimento começar é um absurdo!Sem falar nos profissionais da imprensa, que foram detidos, agredidos e humilhados.Isso é repressão! Ué, não vivemos em uma democracia?
E o que mais me indigna, é quem repreende não são os policiais, coitados estão ali mandados, e sim os manifestantes de ontem. Seria engraçado, se não fosse triste e hipócrita.
Enfim, o que parece é que FINALMENTE (o/) o 'povo' tá tomando consciência, e isso é sim um progresso, mesmo que nem sempre seja acompanhado pela 'ordem'.

Sorte Moral

*Imagem retirada da internet


A aula do dia 29/05 foi discutido o capítulo 'Sorte Moral' do livro 'O porco Filósofo'. O capítulo trata da história de Mette e Paul. Paul é um artista , que resolve partir em busca de sua 'musa inspiradora', deixando para trás esposa(Mette) e filhos. Só que não obtendo sucesso, Paul volta para casa e Mette não o aceita, acusando-o de deixar toda a responsabilidade das crianças com ela. Ele apela dizendo que quando conversavam sobre Gauguin ( artista que fez a mesma que Paul, mas ao contrário deste obteve sucesso)
ela sempre dizia que ele teve que tomar um decisão difícil, mas não errada. Mette retruca dizendo ''Ele fez uma aposta alta e ganhou,por isso está certo.Você apostou e perdeu,por isso está errado.'' 

Minha opinião sobre esse caso é Mette está certa até certo ponto. Ela ficar magoada com Paul por ele ter a abandonado com as crianças, é compreensível  que ela não o queira de volta. Mas o julgamento de Mette, não em relação ao abandono e sim ao 'fracasso' de Paul.

Nepotismo, Individualismo e outros ''ismos''

*Imagem retirada da internet

 A aula dos dias 15/05 e 16/05 foram para a apresentação das situações pelos grupos.
A finalização dessa atividade ocorreu no dia 22/05, onde também foi discutido sobre empresas familiares,  conceito de Nepotismo e a relação patrão-empregado entre membros da família.
A aula terminou com reflexões sobre Individualismo e Coletivismo, e como as pessoas associam individualismo como algo negativo e coletivismo como algo positivo, o que é equivocado. Individualismo não é sinônimo de Egoísmo como muitos pensam.

Individualismo consiste no EU primeiro e os OUTROS ficam em segundo plano.Já o Egoísmo é a centralização de si.

Priorizar os próprios objetivos,sonhos e desejos é individualismo, mas não significa que seja ruim.

Essa discussão volta á um conceito que já foi discutido em sala de aula, que é o de Maniqueísmo. Em que tudo no universo ou é Bem ou é Mal. O que acho particularmente inadequado, já que ninguém é totalmente bom ou totalmente mal.

Família em primeiro lugar (?)

*Imagem retirada da internet.

 O tema da aula do dia 15/05 foi a 'Família em Primeiro Lugar', onde foi lido mais um capítulo do livro 'O porco Filósofo', (capítulo intitulado 'família em primeiro lugar') que conta o dilema de Sally,uma moça que gostava de andar de barco, em águas isoladas, por esse motivo prestava muita atenção á pedidos de SOS, certo dia ela ouviu que uma explosão tinha deixado doze pessoas feridas no mar,e que estes não dispunham de botes salva-vidas, ela imediatamente foi ao encontro daquelas pessoas. Mas então recebeu uma segunda mensagem. O barco de seu esposo estava afundando, e ele também precisava de ajuda. O problema é que, para chegar, para chegar até ele, ela teria de se afastar ainda mais das doze pessoas que estavam se afogando.Com o tempo ruim, e sem outros barcos respondendo ao pedido de ajuda, parecia claro para Sally que qualquer um que fosse resgatado em segundo lugar, provavelmente estaria morto quando ela chegasse.
A atividade proposta foi dar a própria opinião do que faria, se estivéssemos no lugar de Sally, Criar uma situação em que tivéssemos que escolher entre um familiar e outra pessoa qualquer(para outro grupo responder), e apontar em quais casos 'protegeríamos' nossos familiares.

1. Eu, se estivesse na mesma situação que Sally, escolheria salvar meu esposo. Depois de supostamente salvá-lo, iria tentar salvar as doze pessoas, mas a prioridade seria de meu marido, ou qualquer familiar que estivesse nessa situação.

2. A situação que meu grupo criou foi:

Ana, era uma juíza muito conceituada e honesta, sempre dera prova de sua impessoalidade nos casos que julgava. Mas se não trabalho as coisas iam bem, em sua casa a 'atmosfera' era outra. Seu único filho Bruno, ultimamente se envolvia em muitas confusões e estava sendo motivo de preocupação para sua mãe. Certo dia, Bruno chega em casa totalmente transtornado, e confessa pra sua mãe que está envolvido em um assassinato. Sua mãe não o denuncia, mas depois de passado algum tempo, Bruno é considerado suspeito, devido á análises na cena do crime, outro garoto também é considerado suspeito,mas este diferente de Bruno é inocente. Ambos vão presos, para aguardar o julgamento. Mais alguns meses se passam e esse processo vai ''parar nas mãos'' de Ana.
Ana deve decidir se condena o próprio filho, absorvendo o inocente, ficando do lado da verdade e mantendo a ética profissional, ou condena um inocente que nenhuma relação tem com o crime , dando a oportunidade de liberdade para seu filho. (Considerando esta situação num país, em que o crime cometido por Bruno, ocasionava em uma Pena de Morte).


3. E, sobre os casos que eu 'protegeria' minha família...
Todas as situações que fossem de escolha, entre salvar ou não outras pessoas para beneficiar a minha família, eu sempre vou escolher salvar minha família. Minha opinião só muda quando, para salvar algum membro de minha família eu tenha que prejudicar algum inocente para beneficiar os 'meus', porque eu não conseguiria lidar com o sentimento de sacrificar um inocente para me beneficiar.